As argilas são constituídas de minerais extremamente pequenos, que só podem ser estudados com detalhes, com a ajuda de raios X ou microscópio eletrônico. São essencialmente silicatos hidratados de alumínio que na sua estrutura podem conter ferro magnésio, titânio sódio, potássio e outros elementos. As jazidas de argila também podem conter outras impurezas como : minerais de ferro, quartzo, turmalinas, titânio, micas e matéria orgânica na forma de restos de vegetais e carbono.
As argilas quando secas, são duras e de aspecto terroso, mas quando adicionamos pequenas quantidades de água, se tornam plásticas. Esta é a principal propriedade das argilas usadas em cerâmica.
As características e as propriedades de cada argila dependem do mineral de argila que predomina na sua composição. Os minerais de argila mais comuns são: caulinita, haloisita, esmectita, gibsita e atapulgita.
Existem dois tipos de jazidas de argila, aqueles em que os minerais de argila permanecem nos lugares onde foram formados, geralmente por intemperismo e mais raramente por alteração hidrotermal: são os depósitos primários. Se eles depois de formados forem transportados, por água, gelo ou vento, vão dar origem aos depósitos secundários. Durante o transporte para esse novo local ele é classificado granulométricamente e normalmente ganha novas impurezas, como quartzo, matéria orgânica, ferro que poderiam não existir na rocha original.
Caulim e bentonita são exemplos de argilas usadas em cerâmica.
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